
As marcas da infancia permanecem no adulto e podem iluminar sua vida ou ser um fardo pesado de conviver. Em Vermelho amargo, prosa poetica de cunho autobiografico, o escritor Bartolomeu Campos de Queiros narra as dificeis memorias afetivas de sua dolorosa infancia. Ele, muito cedo, teve que aprender a lidar com a madrasta enquanto ainda sofria com a morte prematura da mae. Havia na cidade a madrasta, a faca, o tomate e o fantasma. A mae morta ressuscitava das loucas, das flores, dos armarios, das cadeiras, das panelas, das manchas dos retratos retirados das paredes, das gargantas das galinhas. O escritor revisita, em sua narrativa memorialista, nao so seus sentimentos e suas atitudes, mas tambem dos cinco irmaos, do pai e da madrasta. A mae, sem duvida, e a presenca mais constante no texto. De extrema delicadeza, contrapoe-se a figura nada terna da madrasta.
- Peso: 172
- Autor: Queirós, Bartolomeu Campos de
- Origem: Nacional
- Marca: Global Editora
- Ano de publicação: 2017
- Edição: 2
- Encadernação: Brochura
- Páginas: 74