
Após O fim da história e o último homem , Francis Fukuyama desenvolveu em A Confiança uma tese smithiana, em parte oposta ao pensamento neoclássico, e chega à conclusão de que um alto grau de sociabilidade espontânea é condição sine qua non para o sucesso econômico. A lei, os contratos e a racionalidade fornecem a base necessária, mas, segundo ele, insuficiente, para as nações pós-industriais. Elas só poderão estabilizar-se e prosperar-se fomentadas por um largo lastro de confiança social.